Putin mira soldados estrangeiros e China acusa “bullying”

Putin mira soldados estrangeiros e China acusa “bullying”
Imagem destaque: Pexels/Pixabay

O presidente russo Vladimir Putin endureceu o discurso ao dizer que soldados estrangeiros que atuem em território ucraniano serão considerados alvos legítimos. 

Enquanto isso, os Estados Unidos buscam apoio da China para forçar Moscou a encerrar a guerra. 

Keith Kellogg, enviado especial de Donald Trump para a Ucrânia, afirmou em uma conferência em Kyiv que “se Pequim cortar o apoio, o conflito termina amanhã”. 

Para ele, a Rússia já estaria perdendo a guerra e se tornando dependente da China.

🇨🇳 China rebate acusações e fala em “bullying”

Pequim reagiu às declarações de Kellogg. O porta-voz Lin Jian disse que a cooperação econômica com Moscou segue as regras da OMC e não é dirigida contra terceiros. 

Segundo ele, muitos países, inclusive EUA e Europa, continuam negociando com a Rússia.

Lin acusou Washington de praticar coerção econômica ao tentar impor novas tarifas e sanções contra a China. 

O governo chinês prometeu “contramedidas firmes” se seus interesses forem atingidos. Para Pequim, diálogo e negociação são o único caminho possível para encerrar o conflito.

Apoio militar de outros países

Kellogg destacou ainda que a Rússia estaria com dificuldades de manter tropas suficientes, mencionando a chegada de soldados norte-coreanos para reforçar posições em regiões como Kursk e Sumy. 

Para o político, esse movimento mostra problemas de efetivo e de capacidade de combate.

Moscou, por outro lado, insiste que a operação militar tem avançado conforme os objetivos definidos. Entre eles, garantir que a Ucrânia não entre na OTAN e proteger os direitos da população russa no país vizinho.

Kyiv rejeita a justificativa e acusa o Kremlin de travar uma guerra de agressão para apagar a soberania ucraniana.

🌍 Pressão internacional aumenta

A administração Trump pressiona aliados da OTAN e países do G7 para adotar novas medidas contra China e Rússia. 

O objetivo é usar tarifas e sanções como ferramenta de pressão, enquanto a Casa Branca tenta viabilizar um acordo de paz prometido desde o início do conflito.

Lin Jian respondeu que tais ações “enfraquecem as cadeias globais de suprimentos” e não ajudam a resolver a crise. Segundo ele, a China mantém posição imparcial e seguirá incentivando conversas entre as partes.

📌 A matéria original foi publicada pelo Newsweek.

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