Robôs jogam futebol em Pequim e viram meme (e laboratório)

Robôs jogam futebol em Pequim e viram meme (e laboratório)
Imagem destaque: ChatGPT

No último sábado, um jogo de futebol nada comum agitou Pequim. Mas não estou falando de craques como Mbappé — e sim de robôs humanoides tentando manter o equilíbrio e acertar a bola. 

O evento uniu tecnologia, tropeços e muito teste de algoritmo em uma competição curiosa e simbólica sobre onde a inteligência artificial (IA) está — e para onde ainda falta correr.

⚽ Humanoides em campo… e no chão

A partida foi disputada entre quatro times de robôs, em formato 3 contra 3. Os jogadores metálicos foram programados por universidades chinesas, que adaptaram os sistemas com seus próprios algoritmos de IA.

Na prática, um show de quedas, passes errados e chutes tortos. Alguns robôs chegaram a ser retirados do campo de “maca” após não conseguirem mais se levantar.

🧪 Um laboratório esportivo para a IA

Segundo Cheng Hao, CEO da Booster Robotics — empresa responsável pelos robôs —, o futebol serve como campo de testes realista para robôs humanoides. A ideia é fazer com que eles, um dia, joguem com humanos de forma segura.

Mas, por enquanto, o resultado está mais para comédia pastelão do que para Copa do Mundo.

🧠 As universidades por trás dos robôs

A competição teve clima de torcida universitária. No jogo final, o time THU Robotics, da Universidade Tsinghua, venceu o Mountain Sea, da Universidade Agrícola da China, por 5 a 3.

Apesar do placar, o foco estava na performance dos algoritmos. Cada time ajustou seus próprios códigos para lidar com equilíbrio, visão computacional e estratégia — tudo em tempo real.

🔍 O que isso diz sobre o futuro?

O torneio mostra que ainda estamos longe de ver robôs substituindo jogadores de elite. Mas também mostra o quanto universidades e empresas estão dispostas a usar o esporte como vitrine para avanços em inteligência artificial física.

Por trás das quedas, existe um esforço sério para fazer máquinas entenderem o mundo de forma mais orgânica — algo importante para robôs que futuramente possam atuar em resgates, atendimentos ou tarefas cotidianas.

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