Israel voltou a mirar Natanz, Isfahan e Arak, acusando Teerã de tentar fabricar uma bomba atômica. Moscou reagiu com dureza: “estamos à beira de uma catástrofe”, alertou a porta-voz Maria Zakharova, referindo-se ao risco de um acidente semelhante a Chernobyl caso o conflito atinja a usina de Bushehr, onde trabalham técnicos russos.
⚡ Panorama do confronto
A Força Aérea israelense confirmou as novas incursões e disse ter atingido estruturas-chave do programa nuclear iraniano. Logo depois, fontes militares reconheceram um equívoco na comunicação inicial: Bushehr não foi atingida. Os alvos reais ficaram restritos a Natanz, Isfahan e Khondab (Arak).
Em resposta, Teerã sustentou que seu programa tem fins civis. Já Moscou retirou parte de seus especialistas de Bushehr e cobrou garantias de segurança ao governo de Benjamin Netanyahu.
🛑 Moscou exige moderação
Zakharova pediu que “a liderança israelense recupere o bom senso” e cesse imediatamente os bombardeios a instalações nucleares. O Kremlin acrescentou que a parceria de confiança com Tel-Aviv pressupõe a proteção dos engenheiros russos que ainda permanecem em Bushehr.
🧭 Para onde olhar agora
- Bushehr virou linha vermelha. Se for atacada, a resposta diplomática russa pode sair do campo verbal e se tornar militar ou econômica.
- AIEA pode intervir. A agência internacional já expressou preocupação e deve tentar impor novas inspeções, o que reacende o debate sobre uso civil x militar de energia atômica.
- Mercado cripto como termômetro. Altas repentinas em bitcoin, recuo em altcoins e volume em stablecoins em exchanges do Oriente Médio são sinais diretos do impacto desse conflito.
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