A Meteora, empresa de suporte técnico para tokens na rede Solana, também teve participação direta no caso da memecoin fracassada LIBRA, facilitando operações que beneficiaram influenciadores enquanto a comunidade arcava com as perdas.
Com isso, Ben Chow, cofundador da Meteora, anunciou sua saída do cargo. A informação foi confirmada por Meow, cofundador da exchange Jupiter, que explicou que a renúncia de Chow foi motivada por erros na gestão do projeto nos últimos meses.
Inicialmente, Chow havia afirmado que a Meteora teve um papel meramente técnico no lançamento da LIBRA, fornecendo a infraestrutura necessária para que a equipe do token operasse na plataforma sem influenciar nas decisões ou nas movimentações do projeto.
No entanto, após novas revelações sobre a operação, o executivo recuou em suas declarações e passou a reconhecer que a empresa teve um envolvimento mais profundo do que o inicialmente afirmado.
Chow também admitiu que foi ele quem recomendou Hayden Davis, CEO da Kelsier Ventures, uma das empresas responsáveis pelo marketing da LIBRA, para esse projeto, baseando-se em uma relação de confiança gerada pelo sucesso do lançamento do token M3M3 em dezembro.
Hayden também esteve envolvido no lançamento do MELANIA. No caso deste último, a estimativa é que a equipe da Meteora tenha arrecadado 1% do valor total do ativo, chegando a US$ 100 milhões no auge da valorização que foi observado em tentativas de sacar os fundos por meio da plataforma Orca NFT.
Leia mais: Milei e $LIBRA: como o culto a políticos virou o maior rug pull da criptoeconomia