O Banco Central (BC) anunciou novas regras de segurança que serão aplicadas quando um usuário tentar realizar transações via Pix a partir de dispositivos não previamente cadastrados em sua conta bancária.
A principal mudança está no controle das transferências realizadas a partir de celulares ou computadores que não tenham sido previamente registrados pelo usuário no banco. Se um cliente acessar sua conta de um aparelho novo, o valor máximo das transferências via Pix será automaticamente limitado.
Essas são as novas restrições:
- Limite inicial de R$ 200 por transação para aparelhos não cadastrados.
- Limite diário de R$ 1.000 para as transferências feitas por dispositivos que ainda não passaram pelo processo de registro junto ao banco.
Essas limitações foram estabelecidas para minimizar o impacto de possíveis fraudes, impedindo que valores altos sejam transferidos em situações em que o banco não tenha plena certeza de que o aparelho pertence ao titular da conta.
Além das limitações impostas ao cliente, o Banco Central determinou que as instituições financeiras adotem novas estratégias de gerenciamento de risco:
- Implementação de sistemas capazes de detectar transações que não correspondam ao perfil habitual do cliente, utilizando dados de segurança fornecidos pelo próprio BC.
- Divulgação de orientações e informações de segurança sobre o uso do Pix em seus canais de atendimento online, visando alertar os usuários sobre os cuidados necessários para evitar fraudes.
- Verificação periódica, pelo menos a cada seis meses, se seus clientes estão marcados na base de dados do Banco Central como envolvidos em fraudes.
Para evitar que essas novas restrições afetem suas transferências, os usuários do Pix devem registrar seus novos dispositivos nos bancos antes de realizar transações. Esse processo pode ser feito de duas maneiras:
- Diretamente em um caixa eletrônico da instituição financeira.
- Através do aplicativo do banco, onde o cliente poderá vincular o novo aparelho à sua conta, seguindo as etapas de verificação de segurança.
Fonte: FDR