A empresa comandada por Michael Saylor era uma das favoritas para entrar no índice, mas foi deixada de lado mais uma vez. Robinhood e AppLovin ocuparam os espaços disponíveis.
A expectativa era alta. A Strategy, antes chamada de MicroStrategy, cumpria os critérios de valor de mercado, liquidez e lucro.
Com mais de 636.500 bitcoins em caixa e ações em alta, a empresa chegou a ser apontada por sites especializados como forte candidata à nova composição do S&P 500.
Só que o comitê do índice decidiu seguir outro caminho. Três empresas foram escolhidas para compor a nova formação do S&P a partir de setembro: AppLovin, Robinhood e Emcor Group.
Empresa se comporta como fundo? Comitê não curtiu
O motivo oficial não foi divulgado. Mas o problema pode estar no modelo de negócios. A Strategy tem lucros, receita e operação, mas o mercado vê a companhia como um veículo de acúmulo de bitcoin, e não como uma empresa tradicional.
O S&P 500 evita listar fundos fechados, ETFs e veículos puramente especulativos. A Strategy, ao deixar claro que seu principal objetivo é segurar BTC como reserva de valor, pode ter caído nessa classificação informal.
💥 Mercado reage com queda
Minutos após a divulgação da nova composição do índice, as ações da Strategy recuaram. O papel caiu 3% nas negociações estendidas, puxado pela frustração dos investidores.
Enquanto isso, as ações da Robinhood subiram perto de 7%, embaladas pelo anúncio de entrada no índice.
Após a divulgação da lista, Michael Saylor publicou um gráfico nas redes sociais comparando o retorno anualizado da empresa com o do próprio índice e escreveu: “Thinking about the S&P right now…” ou, em português, “Pensando no S&P neste exato momento”.

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