O governo brasileiro tenta evitar uma escalada na tensão comercial com os Estados Unidos após a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos do Brasil. O presidente Lula já tem em mãos um plano de contingência, mas, por enquanto, o foco segue sendo a negociação diplomática.
Com prazo apertado — a nova tarifa entra em vigor nesta sexta (1º) — o Brasil tenta uma cartada final nos bastidores para evitar o impacto direto sobre os exportadores nacionais.
🤝 Governo insiste no diálogo, mas já prepara alternativas
O plano de contingência foi elaborado por quatro ministérios: Fazenda, Desenvolvimento, Relações Exteriores e Casa Civil. O conteúdo segue em sigilo, mas Fernando Haddad confirmou que todas as possibilidades estão na mesa.
Apesar disso, ele reforçou que a estratégia prioritária é manter as conversas com o governo dos EUA, evitando reações precipitadas. Segundo o ministro, Lula decidirá se o plano será ativado somente após a posição final dos estadunidenses.
A Agência Brasil apontou que o vice-presidente Geraldo Alckmin também comentou o assunto. O político disse que as negociações seguem “com reserva”, através de canais institucionais. Ele descreveu o plano de contingência como “bem feito e bastante completo”, mas evitou entrar em detalhes.
💼 Linhas de crédito e apoio aos exportadores
Ainda que o conteúdo do plano não tenha sido divulgado, há expectativa de que ele tenha linhas de crédito emergenciais para os setores mais afetados. A medida tem o intuito de reduzir o impacto direto da tarifa e proteger empregos e receita.
Essa abordagem combina com o que foi apresentado na semana passada por Haddad: soluções de curto prazo para conter os efeitos da política comercial dos EUA.
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