O Telegram anunciou a remoção de mais de 15 milhões de grupos e canais associados a fraudes e outras práticas ilegais de sua plataforma com o auxílio de inteligência artificial (IA).
Antes disso, Pavel Durov, CEO do Telegram, havia enfrentado seu primeiro dia em tribunal francês, respondendo a acusações relacionadas ao compartilhamento de conteúdos prejudiciais e ilegais no aplicativo.
Transparência e inovação no combate ao crime digital
A equipe do Telegram criou uma página dedicada à moderação, que permite ao público acompanhar em tempo real as ações tomadas contra atividades ilícitas.
Desde setembro, a moderação da plataforma teve uma grande aceleração, com dados mostrando que, em 2024, mais de 15,4 milhões de grupos e canais foram removidos.
Entre os conteúdos bloqueados estão materiais relacionados ao abuso infantil (703 mil grupos e canais) e propaganda terrorista (129 mil conteúdos).
Além disso, a empresa destacou que realizou uma parceria com a Internet Watch Foundation (IWF) e outros grupos especializados no combate ao abuso infantil e ao terrorismo.
Desde 2016, o Telegram trabalha para eliminar conteúdos violentos e extremistas, postura que vem sendo reconhecida até pela Europol.
O mensageiro também continua a contar com o apoio de relatórios de usuários e processa milhares de denúncias recebidas de organizações parceiras.
Entre as entidades que mais contribuíram com informações estão o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC) e o Centro Canadense para a Proteção da Criança.
Futuro incerto para Pavel Durov
O executivo permanece sob investigação na França e pode enfrentar uma pena de até 10 anos de prisão, além de uma multa de US$ 550 mil, caso seja considerado culpado. Apesar disso, Durov se declarou confiante no sistema judicial francês e reafirmou sua inocência.
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