Se você já tentou organizar ideias no papel, sabe que o mapa mental é um dos jeitos mais práticos de entender qualquer assunto.
Agora imagina ter uma inteligência artificial (IA) que faz isso para você em segundos. Nada de ficar arrastando caixinhas ou desenhando setinhas.
A própria IA já entrega um visual limpo, com tópicos claros e expansões que ajudam a enxergar o tema de forma muito mais estruturada.
Entre as opções disponíveis, uma que eu curto muito é o NotebookLM, criado pelo Google.
Ele não serve só para mapas mentais, mas também para criar podcasts, quizzes, planos de estudo e muito mais.
O diferencial é que tudo parte das suas próprias fontes. Você pode colar o link de um site, subir um PDF, um documento do Google Drive, até vídeos do YouTube, e a ferramenta transforma esse material em algo que realmente faz sentido.
No caso dos mapas mentais, o que mais impressiona é a agilidade.
Você pode usar apenas uma fonte, mas também misturar várias, como um PDF, um link de artigo e até uma transcrição de áudio.
Em poucos segundos, o NotebookLM gera um mapa organizado, sem poluição visual, onde cada tópico pode ser aberto em novas ramificações com detalhes extras.
Esse formato é ótimo para quem está estudando, mas não só para isso. Dá para usar em reuniões, brainstorms de projetos, planejamento de conteúdo e até na hora de preparar uma apresentação.
O exemplo que testei foi com um PDF sobre o Bitcoin escrito a partir das palavras do próprio Satoshi Nakamoto.

Em segundos, o NotebookLM criou um mapa que separa conceitos centrais, arquitetura técnica, modelo econômico e até cenários de adoção futura.
E o melhor é que tudo fica navegável. Você clica, expande e vai abrindo camadas de informação sem perder a clareza.
📝 AmyMind, uma IA prática para mapas mentais detalhados
Se o NotebookLM é ótimo para quem quer organizar informações de várias fontes ao mesmo tempo, o AmyMind é perfeito para quem prefere trabalhar com uma única fonte e ter mais texto no mapa mental.
A plataforma aceita PDF, Word, Markdown, TXT, Freemind, XMind e o próprio formato AmyMind.
Basta importar o arquivo e ela monta o mapa sozinha, sem precisar de muitos cliques.
Nos testes com o mesmo conteúdo sobre Bitcoin, o AmyMind gerou o mapa mental de forma muito rápida e trouxe mais texto do que o NotebookLM.

Isso pode ser uma vantagem para quem aprende melhor lendo explicações completas, não apenas frases curtas, como é o meu caso.
A IA também deixa o visual colorido por padrão, o que ajuda na memorização, mas oferece opções para personalizar cores e formatos.
É possível trocar o shape dos blocos para deixar mais clean ou mais chamativo, dependendo do gosto de cada pessoa.
Outro ponto forte do AmyMind é que ele mostra as informações de um jeito bem estruturado.
Cada tópico se expande em ramificações que trazem detalhes adicionais, e o resultado é um mapa visualmente claro, mesmo com muito conteúdo.
Para quem gosta de revisar o assunto em blocos maiores, essa abordagem funciona bem. Já para quem prefere um resumo ultra sintético, o estilo do NotebookLM pode agradar mais.
Um diferencial legal é o modo de conversa. Enquanto o NotebookLM permite conversar com a fonte original, o AmyMind deixa você conversar diretamente com o próprio mapa mental.
Essa funcionalidade facilita na hora de revisar conteúdos e tirar dúvidas específicas sobre um ponto, sem sair da estrutura visual.
É como se você perguntasse algo para o seu próprio resumo visual e ele respondesse com base no que está ali, já organizado.
💸 E quanto custa usar essas IAs?
Se a ideia é só criar mapas mentais de vez em quando, as duas ferramentas funcionam bem no modo gratuito.
Mas quando o uso começa a aumentar, vale entender como cada uma lida com limites e planos pagos.
No caso do NotebookLM, a criação de mapas mentais não tem limite. Você pode gerar quantos quiser, mesmo usando a versão gratuita.
A limitação diária geralmente aparece quando a pessoa tenta criar podcasts ou outras funções mais pesadas.
Mas se o foco for só estudo visual, dá para aproveitar bastante sem pagar nada.
Quem quiser liberar tudo de vez, pode assinar o Google AI Premium, que custa 100 reais por mês no momento da escrita do artigo.
Esse plano dá acesso ao Gemini Pro, a IA mais avançada do Google, com direito a dois teras de armazenamento no Google Drive e recursos extras em várias outras ferramentas da empresa.
E tem um detalhe bom aqui. Estudantes de faculdade conseguem usar o Google AI Pro de graça por um ano, então vale muito a pena correr atrás disso.
Já o AmyMind tem um plano gratuito mais limitado, mas ainda assim funcional. Dá para criar até 20 mapas mentais, com 10 MB de armazenamento e até 5 ações de IA por dia.
Se passar disso, aí sim é preciso assinar o plano Pro. O preço é justo para quem usa bastante. São 25 dólares por 6 meses ou 45 dólares por um ano, com direito a 500 ações de IA por dia, espaço maior para arquivos, gerenciador de pastas e sem marca d’água.
No fim, tudo vai depender do que você está procurando. Se a prioridade for só mapas mentais mais completos e cheios de conteúdo, o AmyMind pode ser a escolha ideal.
Mas se você quer aproveitar uma IA mais versátil com recursos extras como geração de plano de estudo, quiz, podcast e acesso ao Gemini, o NotebookLM com o AI Pro sai como uma solução mais completa.
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