A Tether contratou Vincent Domien, chefe global de metais da HSBC, e Mathew O’Neill, responsável pela originação de metais preciosos na Europa, Oriente Médio e África. Ambos estão em período de aviso prévio e devem se juntar à companhia nos próximos meses.
O plano da emissora de stablecoins com essas contratações é ganhar espaço no mercado de ouro físico.
Hoje, a empresa mantém um dos maiores estoques privados do metal amarelo do mundo, fora de bancos e governos.
💰 Expansão silenciosa com bilhões em jogo
A Tether tem reforçado suas reservas com ouro físico como parte do lastro do ativo estavek USDT.
Segundo relatório da empresa, em setembro deste ano ela já detinha US$ 12 bilhões em ouro, com uma média de aquisição superior a uma tonelada por semana desde o início do ano.
Esses números não levam em conta as reservas vinculadas ao Tether Gold (XAUT), seu token atrelado diretamente ao metal, com valor de mercado estimado em US$ 2 bilhões d e garantido por cerca de 1.300 barras de ouro.
A empresa também tem investido em negócios ligados à cadeia do ouro, como companhias de royalties e mineração.
📊 Lucros bilionários e planos ambiciosos
No ano passado, a Tether lucrou US$ 13 bilhões com suas operações financeiras. Para 2025, a expectativa é ainda maior. Os ganhos devem atingir US$ 15 bilhões.
Boa parte desse desempenho se deve à valorização do ouro no mercado internacional, impulsionado pela demanda de bancos centrais, investidores e fundos que buscam proteção diante da desvalorização de moedas estatais.
Além dos metais preciosos, os principais ativos de reserva da empresa continuam sendo títulos do Tesouro dos EUA. A composição desses ativos garante a paridade do USDT com o dólar americano, ponto central da proposta da empresa.
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