YouTube lidera TVs nos EUA e desafia rivais; veja como TikTok e Instagram tentam conquistar espaço no sofá.
O YouTube se consolidou como o rei das telas grandes nos Estados Unidos — e essa liderança está incomodando os concorrentes.
Enquanto o YouTube TV perde usuários por conta dos reajustes de preço, a versão tradicional do YouTube está em alta nas televisões, batendo até canais de TV aberta em tempo de exibição.
Agora, TikTok e Instagram querem mudar esse jogo. Mas será que dá pra competir com o hábito de assistir vídeos longos no sofá?
🛋️ YouTube virou o canal principal da sala
Dados da Nielsen mostram que o YouTube ultrapassou todas as emissoras e plataformas em tempo de visualização nas TVs estadunidenses.
Isso não é pouca coisa. Representa anos de aposta do Google em transformar o YouTube numa plataforma relevante também para as TVs, com conteúdo longo, interface própria e integração com aparelhos inteligentes.
O movimento já incomoda executivos de gigantes do streaming — como o próprio co-CEO da Netflix, Ted Sarandos, que vem demonstrando desconforto com a força do YouTube fora do celular.
📲 TikTok e Instagram querem entrar na briga
Segundo o site The Information, tanto a ByteDance (dona do TikTok) quanto a Meta (controladora do Instagram) já estão desenvolvendo apps voltados para TVs.
A ideia é aproveitar o crescimento da audiência “de sofá” entre públicos mais velhos.
No caso da Meta, o plano é levar os Reels para as televisões, já que todos os vídeos do Facebook agora são Reels por padrão.
Ainda há poucos detalhes sobre como o app vai funcionar, mas o foco é consolidar o formato como principal frente audiovisual da empresa.
Já o TikTok parece estar um passo à frente. A equipe da plataforma passou os últimos seis meses repensando a experiência na TV, apostando em vídeos com melhor qualidade de produção e menos cara de “feed infinito”.
A meta é atrair um público mais velho e adaptar a linguagem visual para telas maiores.
📉 Concorrência pesada no sofá
Apesar da ambição, a missão de TikTok e Instagram é difícil. Plataformas de streaming e redes de TV tradicionais vêm tentando — e falhando — em competir com o YouTube nas TVs, mesmo com orçamentos bilionários.
O diferencial do YouTube está no conteúdo long-form: vídeos educativos, entrevistas, podcasts, resenhas e vlogs que combinam com o ritmo do ambiente doméstico.
Já Reels e TikTok são baseados em vídeos curtos, acelerados e fragmentados — o oposto da experiência buscada por quem relaxa no sofá.
🔮 A TV virou o novo campo de batalha
David Kaufman, chefe global de operações de produto do TikTok, declarou que “a sala de estar é a nova fronteira”. A frase resume bem a disputa que está se desenhando.
Meta e TikTok veem um espaço aberto, mas terão que reinventar seu conteúdo para fazer sentido nas televisões. Enquanto isso, o YouTube segue colhendo os frutos de uma estratégia construída com paciência — e muito watch time.
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