O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (27) que “sem dúvida” voltaria a bombardear o Irã caso o país tente reconstruir seu programa nuclear.
O politico disse ainda que as instalações já atingidas “foram obliteradas” e que aceitaria o envio de inspetores internacionais para comprovar a destruição.
Até o momento, não houve reação oficial do Irã à fala, e o Congresso norte-americano ainda não comentou publicamente o novo posicionamento do presidente.
🏛️ Congresso dividido e acusações de vazamento
Na quinta-feira (26), senadores dos dois partidos participaram de um briefing a portas fechadas com altos funcionários de segurança nacional. A reunião havia sido adiada pela Casa Branca, o que gerou acusações de obstrução por parte dos democratas.
Após o encontro, republicanos como Lindsey Graham defenderam os ataques: “Eles explodiram esses lugares de forma grandiosa. A capacidade operacional deles foi destruída”. Já democratas como Chris Murphy e Chuck Schumer criticaram a ausência de uma estratégia clara e cobraram explicações sobre a eficácia real da operação.
⚠️ Disputas internas e guerra de narrativas
A diretora de inteligência nacional, Tulsi Gabbard, não compareceu ao briefing, após ter dito que o Irã não estava construindo armas nucleares — posição que mudou depois das críticas públicas de Trump. Em seu lugar, a reunião foi conduzida por nomes leais ao presidente, como o diretor da CIA John Ratcliffe e o secretário de Estado Marco Rubio.
A própria Casa Branca admitiu ter restringido o compartilhamento de informações com o Congresso após o vazamento de um rascunho do Pentágono. O documento contradizia a versão oficial da destruição completa, reforçando o clima de tensão institucional.
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