O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (26) que o acordo comercial com a China “foi oficialmente assinado”.
Segundo Trump, o documento formaliza as condições anunciadas no início do mês: tarifas mantidas, flexibilização na entrada de estudantes chineses nos EUA e retomada do fornecimento de minerais estratégicos.
Mas até o momento, Pequim não confirmou a assinatura de nenhum tratado oficial.
🧾 Entenda o que foi anunciado no início de junho
No dia 11, Trump divulgou que havia fechado um “acordo final” com a China, embora sem apresentar documentos. O anúncio conta com três pontos:
- Manutenção de tarifas: 30% sobre produtos chineses e 10% sobre produtos americanos.
- Educação: ampliação da entrada de estudantes chineses em universidades estadunidenses.
- Comércio estratégico: retomada do fornecimento de terras raras e minerais pela China aos EUA.
Na época, o republicano afirmou que aguardava apenas a “assinatura formal de Xi Jinping”.
🤔 O que Trump disse agora?
Durante um comício na Geórgia, Trump declarou: “Assinamos o acordo comercial com a China ontem. Está feito”.
A fala, no entanto, não foi acompanhada de registros oficiais ou detalhes adicionais. Fontes da Casa Branca e diplomatas chineses ainda não comentaram a fala publicamente.
🧐 Especialistas tratam como “acordo preliminar”
Fontes ligadas ao Departamento de Comércio dos EUA ouvidas por veículos locais consideram que se trata de um memorando de entendimento (MoU), e não de um acordo com força jurídica.
“Trump está tentando antecipar capital político, mas não há confirmação da China nem documentação pública”, afirmou um analista ouvido pelo Politico. Segundo ele, a assinatura definitiva ainda depende de ajustes técnicos e de um aval formal de Xi.
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