O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje (9) uma nova rodada de tarifas sobre produtos importados da China, elevando a alíquota para 125%.
A medida entrou em vigor imediatamente e foi justificada por Trump como uma resposta às práticas comerciais consideradas injustas por parte do governo chinês.
Segundo o republicano, a China tem se beneficiado desproporcionalmente dos sistemas de comércio internacionais ao longo dos anos, agindo de maneira desrespeitosa em relação às regras do mercado global e prejudicando diretamente os interesses dos Estados Unidos e de outras nações.
Ao endurecer a postura com Pequim, Trump afirmou buscar uma mudança de comportamento por parte das autoridades locais, destacando que a exploração dos parceiros comerciais precisa chegar ao fim.
Além disso, o político afirmou que 75 países mantêm conversas com representantes estadunidenses sobre questões comerciais sensíveis.
Entre os temas discutidos estão barreiras tarifárias, manipulação cambial e obstáculos não monetários.
As negociações contam com a participação de membros do Departamento de Comércio, do Tesouro e do Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos.
Trump afirmou que, graças à sua orientação, esses países optaram por não retaliar as medidas adotadas por Washington, o que teria aberto caminho para uma pausa estratégica.
Como resultado desse ambiente mais cooperativo, ele autorizou a suspensão temporária de novas ações comerciais por um período de 90 dias, além de uma redução nos tributos aplicados de forma recíproca, que caíram para 10%.
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