A Casa Branca prepara uma nova ordem executiva para punir bancos que encerrarem contas por motivos políticos, mirando casos de “desbancarização” que vêm atingindo tanto empresas de criptomoedas quanto grupos conservadores.
O rascunho da ordem, segundo o Wall Street Journal, determina que reguladores investiguem se houve violações de leis de igualdade de crédito, normas antitruste ou de proteção ao consumidor. Caso confirmadas, as instituições podem sofrer multas, sanções ou acordos judiciais.
Além disso, o texto exige que políticas internas que incentivem esse tipo de corte de clientes sejam revogadas, e que a Small Business Administration revise o comportamento de bancos que operam com empréstimos garantidos pelo governo.
O debate sobre bancos “cancelando” clientes com base em posicionamento político não é novo. Trump já acusou publicamente os gigantes JPMorgan Chase e Bank of America de negarem serviços a conservadores, embora ambas tenham negado.
Nos bastidores, os republicanos afirmam que Wall Street está aderindo a um “capitalismo woke”, cortando relações com setores vistos como “não alinhados”, como fabricantes de armas, empresas de petróleo e, claro, empresas ligadas a criptomoedas.
Desde os colapsos do Silvergate e do Signature Bank, companhias da indústria blockchain enfrentaram obstáculos para manter relações bancárias estáveis nos Estados Unidos. Mas o cenário começou a mudar.
O PNC Bank realizou uma parceria com a Coinbase para oferecer negociação de criptomoedas aos seus clientes. Além disso, o JPMorgan Chase entrou no jogo e deve liberar compras com cartão de crédito na plataforma até o fim de 2025.
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