Vitalik Buterin transformou suas memecoins em Ethereum e enviou 200 ETH, o equivalente a US$ 532.398, para o Fundo de Bem-Estar Animal da Effective Altruism Funds.
“Doação para caridade feita, cobrindo todas as memecoins do último ano! Dito isso, agradeço se as doações de moedas forem direcionadas diretamente às instituições. Já estamos em 2024; podemos encontrar formas mais sofisticadas de financiar bens públicos”.
Há tempos, Buterin expressa seu cansaço com a enxurrada de memecoins que surgem sem agregar valor real ao ecossistema cripto. Elas existem desde 2015, com o surgimento do Dogecoin, mas em 2024 fizeram um grande barulho no ecossistema da Solana, principalmente as relacionadas a celebridades e políticos.
O problema vai além do exagero. Alguns projetos tiveram uma repercussão negativa por conteúdo abertamente racista. Para o criador do Ethereum, mesmo as inofensivas não agregam valor.
Em junho deste ano, Buterin fez uma postagem sobre o token MOTHER, lançado pela rapper Iggy Azalea, onde declarou estar bastante infeliz com a experimentação com celebridades neste ciclo. Ele criticou a financialização como um fim em si mesma, argumentando que ela deveria servir a propósitos mais nobres, como saúde, software de código aberto ou arte.
