Depois de anos garantindo um ambiente livre de banners, o WhatsApp mudou de ideia. Desde esta segunda-feira (16), anúncios surgem na aba Atualizações, e criadores passam a vender assinaturas mensais.
📣 Ads na aba Atualizações
Os banners ficarão restritos ao espaço que reúne Status e Canais, usado diariamente por 1,5 bilhão de pessoas, segundo a Meta.
O app coleta apenas localização aproximada e idioma do aparelho para segmentar a publicidade; mensagens seguem fora desse alcance. A empresa diz não ter planos de levar anúncios aos chats nem aos grupos.
🔒 Criptografia permanece intocável
Nikila Srinivasan, vice-presidente de produto, garante que end-to-end encryption continua ativa em mensagens, chamadas e Status.
Nenhum texto, foto ou vídeo passa pelos servidores da Meta de forma legível, segundo a executiva.
O usuário pode conectar contas do Facebook e Instagram para segmentação, mas isso é opcional.
💰 Meta busca novas receitas
A holding de Mark Zuckerberg gastou bilhões em IA e realidade mista; tornar o WhatsApp rentável ajuda a equilibrar o caixa.
Desde a compra por US$ 19 bilhões em 2014, a monetização direta era limitada — os anúncios mudam esse cenário.
Analistas apontam que o valor desse espaço pode ficar abaixo dos feeds tradicionais, pois o mensageiro armazena poucos dados comportamentais.
🛠 Assinaturas e Canais pagos
Outra novidade é a cobrança mensal para seguidores de criadores, modelo inspirado em Twitch e YouTube.
Quem aderir à assinatura poderá enviar transmissões exclusivas nos Canais e impulsionar a própria vitrine dentro da aba.
WhatsApp apresentou as funções no festival Cannes Lions, palco favorito da indústria para acordos de mídia.
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